Sob a pele um escaravelho de ouro
Mais brilhante conforme come a carne por dentro
Ilumina-me as vísceras sem luz porque vedadas
Desde o interior de vaso
Libera uma seiva doce e branca
Derramando-se para o fora
A partir dos orifícios do corpo
que chamo felicidade obtusa
Por falta de melhor nome
O nome melhor pra isso que vigora seria
Não nomear, ou chamar apenas
“o sem-nome” que é já um nome que se desvia
repito como prece
felicidade é pouco.
Martelando o incognoscível no texto
Isso de abertura ao infinito
Minha pele contêm um cosmo