Mundo sem alma

Oprisco

nas geografias do tempo
passos ecoam num
mundo sem alma

decerto, enquanto não
mergulharmos de corpo
e alma e medos

a vida é a superfície
[nadando à favor
das fúrias dos mares]
de olhos antigos comungando
as profundezas de um coração cego

«viver dói
o resto é poesia».

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